Quantas vezes eu tive que me reconstruir,
me recriar e me reinventar?
Foram incontáveis!
Cada queda parecia definitiva,
mas, ao contrário do que a dor sugeria,
ela sempre trazia consigo uma nova oportunidade de renascer.
Se eu não tivesse me levantado,
se não tivesse encontrado forças para juntar os cacos e seguir em frente,
teria sucumbido ao peso implacável da vida.
Mas aqui estou eu, novamente,
reescrevendo minha história, como a Fênix que se ergue das cinzas:
mais forte, mais resiliente, mais consciente do valor de cada batalha enfrentada.
Reconstruir-se não é um ato simples.
É doloroso, exige coragem e, muitas vezes,
significa abandonar pedaços de quem fomos para dar lugar ao que podemos ser.
É abrir mão de sonhos que jamais se realizarão
e apagar sentimentos que ousaram acreditar que poderiam florescer um dia.
Esse é o preço da transformação.
E, ainda assim, sempre que a vida me desafia a começar do zero,
eu aceito o convite, porque sei que dentro de mim
existe uma força maior do que qualquer tempestade.
Assim, continuo a renascer,
não como alguém que teme o recomeço,
mas como alguém que compreende que, no ciclo de perdas e renascimentos,
se esconde o segredo da verdadeira liberdade.