Ele não precisa de holofotes.
O mundo gira lá fora...
e ele caminha por dentro.
Fala pouco... observa muito.
Não segue... escolhe.
Não grita... sustenta.
Não se curva ao jogo das máscaras...
porque aprendeu cedo que a liberdade custa caro...
mas vale cada silêncio.
Carrega tempestades nos olhos,
e uma calma que assusta
quem só conhece o barulho.
Não busca ser líder... nem ser seguido.
Prefere ser inteiro...
mesmo que seja só.
Segue seu próprio caminho....
mas deixa marcas
em quem se atreve a ouvir com o peito.
Ele é presença sem ruído.
É profundidade sem aceitação.
É fogo que não queima por fora...
mas consome por dentro
tudo que é falso, raso, passageiro.
ele não precisa de nomes.
Porque já entendeu que viver em si mesmo...
é o ato mais raro de liberdade.