Ergui minha própria fortaleza... a Fortaleza da Solidão.

Dizem que o tempo é o maior dos mestres...

Mas há lições que só a dor, o silêncio e a solidão conseguem ensinar.

Após muitas aventuras, atravessei caminhos tortuosos...

vales escuros... como a própria morte.

Lutei em guerras... algumas nem eram minhas

e carreguei fardos que não escolhi... mas que me forjaram.

Ergui minha própria fortaleza... a Fortaleza da Solidão.

Não para me esconder do mundo...

mas para me reencontrar nele.

Nesse vazio que tantos temem, eu me tornei rei.

Não por herança, mas por mérito.

Hoje, sou soberano de mim mesmo.

Não há multidões, nem aplausos...

apenas a verdade nua…

e a lembrança viva de cada cicatriz.

Sou o guardião da minha própria história.

Só eu conheço as batalhas que travei, os fantasmas que enfrentei.

E apenas eu posso narrar essas jornadas.

Mas essa… essa é outra história.